No dia seguinte à invasão de terroristas que depredação as sedes dos três poderes (Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto, sede da Presidência da República), em Brasília, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se manifestou para condenar os ataques e o uso político da camisa da seleção brasileira, considerando que a maioria dos criminosos bolsonaristas usava a camisa canarinho.
“A camisa da seleção brasileira é um símbolo da alegria do nosso povo. É para torcer, vibrar, amar o país. A CBF é uma entidade apartidária e democrática e estimula que a camisa seja usada para unir e não para separar os brasileiros. A entidade repudia veementemente que a nossa camisa seja usada em atos antidemocráticos e de vandalismo”, diz o comunicado da CBF publicado nas redes sociais.
O ataque às sedes dos Três Poderes e à democracia, ocorrido no último domingo, 8 de janeiro, é algo sem precedentes na história do Brasil. Os terroristas quebraram vidraças e móveis, vandalizaram obras de arte e objetos históricos, invadiram gabinetes de autoridades, rasgaram documentos e roubaram armas.
Discurso da CBF não convenceu torcedores, que criticaram o posicionamento da entidade
A manifestação da entidade recebeu apoio de muitos brasileiros, no entanto, a inicitiva também foi alvo de muitas críticas:
“Parabéns por fazer o mínimo, agora que o estrago já não tem mais volta”, disse um internauta.
“Olha, acho que falar isso só agora pode ser um pouco tarde demais”, concordou outro.
“Demorou uns 8 anos só”, criticou um brasileiro.
“Sendo assim: que tal lançamento de edições especiais de camisas: CBF em Defesa da Democracia e CBF Antifascista? Precisa haver posicionamentos mais incisivos”, sugeriu, de forma irônica, uma internauta.
“Isso deveria ter sido publicado há 4 anos. Porém, agradecemos pela posição. Vergonha de quem usa as camisetas do Brasil para essa finalidade”, resumiu outro seguidor da CBF.