CBF pega geral de surpresa e pode criar uma nova divisão no Brasil

Recentemente, Rogério Siqueira, presidente do ASA e representante dos clubes da Série D, expressou otimismo em relação à nova gestão da CBF, liderada por Samir Xaud. Uma das propostas em discussão é a criação de uma quinta divisão nacional, a Série E do Campeonato Brasileiro. Essa ideia vem sendo debatida desde o ano passado e encontra agora um ambiente mais propício para evoluir.

Rogério Siqueira destacou que a nova gestão da CBF, sob a liderança de Xaud, pode ser decisiva para fortalecer as divisões de acesso do futebol nacional. A expectativa é que a Série E contribua para o desenvolvimento da base do futebol brasileiro, proporcionando mais oportunidades para clubes menores se destacarem no cenário nacional.

O presidente do ASA ressaltou a importância de uma gestão participativa na CBF, onde os clubes tenham voz ativa nas decisões estratégicas. Ele acredita que Samir Xaud, com sua visão moderna e aberta ao diálogo, pode promover uma administração descentralizada, valorizando a participação dos clubes.

Rogério enfatizou que os clubes são a base do sistema e precisam ser parte efetiva na construção de soluções para o futebol brasileiro. Uma gestão que ouça mais e decida menos de forma isolada é vista como uma esperança concreta de mudança, fortalecendo o alicerce do futebol nacional.

Rogério Siqueira também reconheceu os avanços proporcionados pela gestão anterior da CBF, liderada por Ednaldo Rodrigues. Segundo ele, a administração passada manteve um bom diálogo com os clubes da Série D, contribuindo com decisões que beneficiaram diretamente essa divisão. Ele destacou que, embora não faça comparações, a expectativa é que a nova gestão continue e amplie o caminho de diálogo e inclusão institucional, fortalecendo as bases do futebol brasileiro.

Discussões sobre cotas e transmissão na Série D

Além das discussões sobre a Série E, Rogério Siqueira participou de uma audiência com o então presidente interino da CBF, Fernando Sarney. Na pauta, estavam a liberação para transmissão e comercialização das rodadas restantes da primeira fase da Série D e a antecipação da segunda cota de R$ 150 mil.

Essas medidas são vistas como essenciais para garantir a sustentabilidade financeira dos clubes da Série D, permitindo que eles possam planejar suas atividades com mais segurança e estabilidade.