Na última terça-feira (18) foi deflagrada a operação Penalidade Máxima, pelo Ministério Público de Goiás, que investiga a manipulação de resultados em partidas do futebol brasileiro. Alguns jogos do Brasileirão da Série A e B 2022 apresentaram suspeitas de assédios por parte de apostadores a jogadores para influenciarem o resultado final dos confrontos. Com isso, a CBF agora recorre a Conmebol e a FIFA para combater os aliciadores.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) buscou o trabalho em conjunto com a FIFA e a Conmebol para combater a manipulação de resultados que veio à tona no decorrer dessa semana.
O objetivo é que a entidade e as outras federações recebam todo o suporte internacional para monitorar e proteger suas partidas de futebol, que são alvos de aliciadores que ofertam grandes quantias de dinheiro a jogadores para cometerem lances específicos que possam influenciar o resultado final dos jogos.
É esperado que as medidas sejam amuniciadas muito em breve e com divulgações em conjunto pelas entidades.
Como funciona o esquema de manipulação?
Os aliciadores ofertavam uma quantia entre R$ 50 mil e R$ 100 mil para corromper os jogadores, e assim os atletas cometeriam lances específicos para determinar o resultado desejado. Isso inclui faltas, cartões amarelos ou vermelhos, escanteios ou até mesmo os jogadores assediados atuarem contra a vitória do próprio time.
Na operação, três suspeitos foram presos em São Paulo, e um deles é o apostador Bruno Lopes de Moura, que foi detido ainda na primeira fase da Penalidade Máxima. Quanto aos jogadores de futebol investigados, nenhum foi preso até o momento.
Ainda de acordo com os promotores do MP-GO, o esquema envolveria apenas apostadores e atletas. Árbitros, dirigentes e clubes não tiveram suas participações citadas nos esquemas de manipulação de resultados.