O processo de preparação para a Copa do Mundo no Catar está gerando diversas polêmicas relacionadas aos direitos humanos no país. Uma das denúncias mais enfáticas, feitas há quase uma década – o país foi eleito sede em 2010 -, fala sobre o trabalho escravo. Em especial estrangeiros, que vem de países emergentes vizinhos.
Mais uma violação foi registrada. Estrangeiros que estavam trabalhando no Catar foram presos por fazer um protesto cobrando meses de salário atrasado. De acordo com a “Associated Press”, pelo menos 60 trabalhadores foram presos; alguns foram deportados para o país de origem.
Esse episódio alimenta as críticas contra o governo do Catar. De acordo com o jornal inglês “The Guardian”, até junho do ano passado, mais de 6 mil trabalhadores imigrantes morreram após o início das obras para sediar a Copa do Mundo.
Os protestos foram feitos em 14 de agosto, na frente da sede da Al Bandary International Group, conglomerado que atua nos ramos de construção, imobiliária, hotelaria, serviços de alimentos, entre outras áreas.
Governo do Catar publica nota
O governo se manifestou brevemente: “A empresa estava sendo investigada pelas autoridades por não pagar os salários relacionados ao incidente, e agora serão tomadas mais medidas para acertar um prazo para acertar os pagamentos de salários que não foram cumpridos”.