No dia 28/09/2023, uma nova notícia abalou o mundo do futebol. O FC Barcelona parece estar no centro de um furacão legal devido ao seu envolvimento no ‘caso Negreira’. A informação circula após o juiz Joaquín Aguirre ter afirmado que os pagamentos do clube ao ex-vice-presidente do Comité Técnico de Árbitros (CTA), José María Enríquez Negreira, seriam indicativos de corrupção. Esta notícia foi inicialmente divulgada por El Confidencial e replicada por diversos meios de comunicação.
As acusações baseiam-se no fato de que o Barcelona teria parado de pagar ao vice-presidente do CTA quando este deixou o cargo, indicando um suposto pagamento para influência na posição que Negreira mantinha. Estes pagamentos totalizam mais de 7 milhões de euros (R$37 milhões) a um líder arbitral que detinha a condição de servidor ou autoridade pública.
De acordo com as mesmas informações, estima-se que o FC Barcelona será julgado em breve por corrupção. No entanto, essa acusação não exige a demonstração de adulteração de jogos específicos e prevê punições mais severas do que acusações de corrupção entre indivíduos. O julgamento ocorreria sob a lei do júri, portanto, um tribunal popular seria responsável por determinar a inocência ou culpabilidade dos acusados.
A busca de provas pela Guardia Civil
Simultaneamente à acusação formal, a Guardia Civil teve acesso às instalações da Real Federación Española de Fútbol (RFEF) na busca de documentação relacionada ao ‘caso Negreira’. A operação da Guardia Civil foi autorizada pelo juiz do caso, Joaquín Aguirre, que comanda o Juzgado de Instrucción número 1 de Barcelona.
A investigação da Guardia Civil está focada nas dependências do Comité Técnico de Árbitros. Algumas fontes próximas à investigação afirmaram que um dos objetivos da operação é encontrar as atas das reuniões do CTA em que Negreira participou. Desde o início, o CTA insiste que o ex-árbitro catalão não tinha influência nas nomeações dos árbitros, que eram determinados semanalmente pelo Comité de designação presidido por Sánchez Arminio.