A Fifa proibiu o atacante Harry Kane, da Inglaterra, de usar uma braçadeira de capitão com as cores do arco-íris na Copa do Mundo, que acontece no Qatar.
Segundo o jornal “The Telegraph”, o artilheiro inglês buscava utilizar a braçadeira como forma de suporte a comunidade LGBTQIA+, que são fortemente discriminadas pelas leis do país do Oriente Médio.
A entidade, por outro lado, alega que o regulamento do torneio não permite nenhuma manifestação de cunho político ou religioso. Dessa forma, caso Kane descumpra essa regra, está sujeito a levar amarelo ou até mesmo ser suspenso dos demais jogos.
Na goleada por 6 a 2 diante do Irã, nesta segunda-feira (21), o atleta não usou a braçadeira com as cores do arco-íris. No entanto, não deixou de manifestar o seu apoio contra a discriminação e utilizou uma braçadeira na cor preta com a fase “Sem Discriminação”, que foi permitida pela Fifa.
Ao total, 10 seleções pretendiam utilizar braçadeiras com algum tipo de manifestação. Essa possibilidade, entretanto, acabou rechaçada com as ameaças de punições por parte da Fifa.
“A Fifa deixou muito claro que imporá sanções esportivas se nossos capitães usarem as braçadeiras no campo de jogo. Como federações nacionais, não podemos colocar nossos jogadores em uma posição em que possam enfrentar sanções esportivas, incluindo cartões amarelos, por isso pedimos aos capitães que não tentem usar as braçadeiras nos jogos da Copa do Mundo da FIFA“, comunicaram as Federações.
Na partida entre Holanda e Senegal, o zagueiro holandês Virgil Van Dijk também utilizou a braçadeira com a frase contra a discriminação. A tendência é que os demais capitães sigam nessa mesma linha.