O capitão do elenco pentacampeão mundial, na edição da Copa do Mundo de 2002, sediada no Japão e na Coreia do Sul, Cafú deu declaração sobre a dependência da Seleção Brasileira de Neymar, ao quadro “Abre Aspas” do Ge. O ex-lateral também ressaltou que o grupo verde e amarelo precisa voltar a ser respeitado no cenário do futebol.
Marcos Evangelista de Morais, que ficou conhecido pelo apelido de Cafú, é considerado um dos principais defensores da história do futebol brasileiro e entende que o Brasil necessita da presença de mais ídolos na caminhada. O ex-jogador de 54 anos alegou que o cenário nacional ficou preso apenas ao camisa 10 do Al-Hilal.
“Nós ficamos durante quase 14 anos dependentes de um único jogador, do Neymar. Nosso maior jogador, nosso maior ídolo, o jogador que nós sabemos que a qualquer momento poderia resolver o nosso problema. Me fala, qual que é o ídolo nacional hoje, depois do Neymar, no absoluto, mundial? Depois do Neymar nós não tivemos um ídolo”, disse o “Capita do Penta”.
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Cafú ainda trouxe a ideia de que a Seleção Brasileira se tornou refém de Neymar e não tem produzido responsabilidade nos outros jogadores que compuseram os elencos durante as edições das Copas do Mundo de 2014, sediada aqui no Brasil, 2018 na Rússia e 2022 no Catar.
“O Neymar foi o nosso último ídolo. E durante 14 anos nós ficamos dependentes do que o Neymar fazia. E a gente sabe que se você ficar dependente de um único jogador, você não vai ganhar uma Copa do Mundo. É impossível. Você não ganha a Copa do Mundo dependendo de um único jogador”, explicou Cafú.
