A relação entre o Palmeiras e a construtora WTorre piorou nas últimas semanas. O Verdão cobra uma dívida de R$ 128 milhões da Real Arenas, empresa da WTorre responsável pelo repasse de receita referente aos ativos do estádio.
Com isso, a possibilidade de um setor com preços populares para a torcida do Palmeiras tornou-se remota.
Relação entre Palmeiras e construtora rebate no torcedor
Desde o fim da gestão do presidente Maurício Galliotte, o Palmeiras e WTorre tentavam negociar a criação de um setor no Allianz Parque com preços populares. A ideia era ter um espaço no Gol Norte para aplicar a ideia.
O alviverde planejava inaugurar um setor para 723 pessoas com ingressos custando R$ 40 (R$ 20 a meia-entrada), que é o preço mínimo estipulado para jogos do campeonato brasileiro.
Quando Leila Pereira assumiu a presidência do Palmeiras em 2022, as partes ainda mantiveram diálogo para viabilizar o projeto. Entretanto, Leila vetou a possibilidade alegando que o acerto seria prejudicial ao clube. A Real Arenas rebateu a decisão dizendo que a mandatária agiu “injustificadamente”.
Agora, com o embate entre administradora e clube sobre a dívida, a possibilidade de ter um setor com preços populares tornou-se ainda mais remota. O Palmeiras tem o segundo ingresso mais caro entre os clubes do Brasileirão em 2023, com um ticket médio de R$ 76.
O Verdão tem contrato com a WTorre para concessão do Allianz Parque até 2044. A parceria é vista por Leila como um “péssimo negócio financeiramente”.