A disputa judicial entre Willian Bigode e Mayke segue em tramitações. Agora, a Justiça deu um parecer positivo para o lateral ao negar o recurso do atacante que tenta evitar a penhora de R$ 1,7 milhão de suas contas bancárias. A informação é do “UOL Esporte”.
Quem tomou a decisão foi o desembargador Marcondes D’Angelo, na última segunda-feira (9). O próximo passo é ir atrás de mais R$ 7 milhões. Vale lembrar que a ação de Mayke se deu contra a Xland, após a empresa, indicada pela WLJC (de Willian), aplicar um golpe de criptomoedas no jogador.
Segundo o documento da decisão, o desembargador afirma que não encontrou recursos financeiros no nome das empresas, com isso indicou que “em tese, que os sócios (da Xland) foram favorecidos pessoalmente com os investimento em detrimento dos consumidores, vez que ausente prova da origem do acúmulo desses valores em suas contas bancárias até o momento”.
Willian Bigode também teve outro pedido rejeitado pela Justiça. O atacante exigiu o desbloqueio de 30% do seu salário, que está penhorado pelo mesmo motivo. O juiz, no entanto, não aceitou.
O advogado do jogador afirmou que ele e sua mulher, sócios da WLJC, aceitaram a garantia da Xland, caso a mesma não honrasse com seus compromissos. Dessa forma, isso faria com que eles não tivessem prejuízos. Com isso, não haveria necessidade dos bloqueios.
Bruno Santana, advogado de Willian e sua esposa, se manifestou a respeitou da situação com a seguinte nota:
“Respeitamos a decisão do Tribunal, todavia, nos movimentaremos no âmbito recursal, a fim de que haja reapreciação das questões suscitadas através de nova deliberação pela instância superior. É preciso ressaltar que ainda não se iniciou o prazo para apresentação de defesa, oportunidade em que reiteramos a convicção inabalável de que, com a defesa que será tempestivamente apresentada, restará categoricamente esclarecida e comprovada a ausência de responsabilidade da WLJC, Willian Bigode e suas sócias”, comunicou.
Por fim, a Xland nega ter dado golpe nos atletas. A empresa afirma que seus recursos estão bloqueados em função de Recuperação Judicial, que acontece nos Estados Unidos.