Na noite de quarta-feira, o Sporting Clube de Braga enfrentou uma decepcionante derrota em casa para o Nápoles, dando início às competições da fase de grupos da Liga dos Campeões 2023/24. Com um resultado final de 2-1 favorável aos italianos, o Braga repetiu a perda no jogo inaugural da competição, algo que já tinha acontecido nas edições de 2010/11 e 2012/13.
O defesa Giovanni Di Lorenzo e um infeliz gol contra de Niakaté construíram a vitória dos Napolitanos. Enquanto isso, para os guerreiros do Minho, o ponto de luz veio de Bruma, que deixou a sua marca no jogo. Mesmo com a derrota, o Braga demonstrou garra e lutou até o final.
Essa derrota para o Nápoles não é um episódio isolado na história do Braga na Liga dos Campeões. Durante a temporada de 2010/11, ainda sob o comando de Domingos Paciência, a equipe de Minho sofreu uma derrota esmagadora de 6-0 para o Arsenal em Londres no jogo inaugural do Grupo H da competição. Carlos Vela, com um bis, e Cesc Fàbregas, Andrei Arshavin e Marouane Chamakh marcaram para os gunners.
Há um padrão no desempenho do Braga na fase de grupos da Liga dos Campeões?
Em 2012/13, mais uma vez na estreia do Grupo H da Liga, o Braga voltou a sucumbir. Desta vez, foi contra o Cluj, que venceu os arsenalistas por 2-0 na “Pedreira”. A derrota foi selada por dois golos do brasileiro Rafael Bastos, que havia jogado pelos minhotos na temporada de 2009/10. Este padrão de derrotas iniciais abre uma série de questionamentos sobre a preparação e desempenho do time em competições de alto nível.
Diversos fatores podem ser considerados para análise. Além da qualidade inegável dos adversários nestas estreias, é possível que o fator psicológico tenha também um papel importante, aumentando a pressão sobre a equipe. O importante, neste momento, é focar em como o Braga pode quebrar este ciclo negativo em futuras competições.