Botafogo toma decisão que poucos esperavam em relação a arbitragem

O Botafogo enviou nesta quarta-feira (6) um ofício para o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O motivo? A arbitragem do campeonato brasileiro.

O documento foi embasado por um relatório produzido pela Good Game!, uma empresa que identifica erros de arbitragem e possíveis manipulações de resultados. O Glorioso também não descarta acionar a Justiça Comum para o caso.

Botafogo e arbitragem do Brasileirão

Segundo o empresário John Textor, dono da SAF do Botafogo, o ofício tem como apoio o relatório para uma análise completa da conduta dos árbitros e participantes das partidas em vários jogos impactantes da Série A”. O mandatário acredita que o clube foi muito prejudicado ao longo da competição.

O relatório aponta que o Glorioso deveria estar com 21 pontos a mais que o líder Palmeiras. O ofício foi enviado para José Perdiz, presidente do STJD, e Ronaldo Piacente, procurador-geral do órgão.

Por fim, além das investigações sobre os erros de arbitragem, o Botafogo pede algumas medidas sobre a atividade. Por exemplo, profissionalização dos árbitros e a criação de um “rebaixamento dos juízes”.

Confira um trecho do comunicado oficial emitido pelo Glorioso sobre o assunto:

O Botafogo enviou, nesta quarta-feira (6), um ofício ao Presidente do STJD, José Perdiz, e ao Procurador-Geral do STJD, Ronaldo Piacente, solicitando que sejam tomadas providências com base em relatórios independentes emitidos por uma respeitada empresa de análise orientada para a tecnologia que prepara rotineiramente avaliações de árbitros e manipulação de jogos, relatórios para órgãos do futebol e como testemunha especializada em questões perante os tribunais. O ofício é apoiado por uma análise completa da conduta dos árbitros e participantes das partidas em vários jogos impactantes da Série A de 2023.

(…)

O Botafogo reforça que envidará os maiores esforços no sentido de apurar os fatos narrados e contribuir para a evolução do futebol brasileiro, inclusive acionando a Justiça Comum, após esgotadas as instâncias da Justiça Desportiva.