Concorrendo à presidência do Boca Juniors, Juan Román Riquelme, velho conhecido do clube, tem se mostrado completamente contra à possibilidade de transformação do time em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). O modelo tem feito sido a solução para inúmeras equipes, no entanto, ainda não há 100% de comprovação de funcionamento.
Em coletiva de imprensa na última terça-feira (28), o ídolo do Boca Juniors foi contra a chapa adversária, garantindo: “O torcedor precisa saber que estamos diante das eleições mais fáceis da história. Esses senhores, quando voltarem, vão privatizar o clube, vão dá-lo aos três amigos que têm por aqui, e não se vota nunca mais. Isso não pode acontecer”, alertou Riquelme.
Os concorrentes enfrentam um caos em relação às eleições, já que a votação deveria ser realizada no próximo domingo (3). Contudo, em determinação da juíza Alejandra Débora Abrevaya, do Juizado Nacional de Primeira Instância no Civil Nº 11.1, foi suspensa. A magistrada garantiu que há detalhes que apontam inconsistência no número de sócios do Boca Juniors.
Boca Juniors pode ganhar novo estádio
Riquelme, no entanto, se mostra completamente contrário à decisão de mudança da data, defendendo a importância de seguir o primeiro planejamento. Assim, tenta buscar recurso na justiça argentina, para que todos os sócios citados possam votar nas eleições. Além disso, comenta sobre o fato de Alejandra ser irmã de Sergio Abrevaya, presidente do GEN.
“Há muito tempo disse que ganharíamos por 95%, mas me parece que vamos ganhar por um pouco mais. Estaremos aqui por muitos anos, essa gente não pode pisar no nosso clube nunca mais. Não são torcedores, querem usá-lo para outra coisa”, afirmou Riquelme, demonstrando indignação com o intuito dos adversários, em construírem um novo estádio onde fica o centro de treinamento.