A situação financeira do Corinthians não está nada fácil. O clube viu, nos últimos três anos, sua dívida tributária aumentar em R$ 505 milhões, o que representa crescimento de 127%, e isso é o principal fator para o clube não conseguir reduzir sua dívida total.
De acordo com informações do jornalista Rodrigo Mattos, do “UOL Esporte”, o crescimento aconteceu nas gestões de Andrés Sanchez e de Duílio Monteiro Alves. Foram incluídas dividas antigas de renegociações com o governo.
No final de 2015, o clube entrou no Profut (que é um programa para refinanciar as dívidas dos clubes brasileiros). Com isso, dívidas com o governo foram inclusas e o total naquele momento era de R$ 181 milhões.
Quatro anos depois, o Timão viu sua dívida explodir para R$ 223 milhões e, desde então, começou a subir cada vez mais. Passando para R$ 326 mi no ano seguinte e R$ 402 milhões em 2021. Já no ano passado, subiu mais R$ 100 milhões.
Os balanços financeiros do Corinthians não divulgam exatamente de onde surgiram essas dívidas, mas as gestões Andrés e Duílio contraíram débitos pela falta de pagamento de impostos.
Grande parte desse débito se deve também ao aumento de dívidas fiscais em quase R$ 30 mi no ano passado. O clube teve de fazer um novo parcelamento de valores PIS, INSS e imposto sobre a folha de pagamento.
Por fim, o Corinthians também registrou um parcelamento em relação ao FGTS no valor de R$ 40 milhões.
Wesley Melo, diretor financeiro do Timão, não se pronunciou oficialmente sobre o aumento das dívidas fiscais.