O ‘transfer ban’ (proibição de transferência, em tradução livre) é um dos (novos) termos mais temidos no futebol da atualidade. É um mecanismo criado pela Fifa para garantir maior lisura nas transferências de jogadores, que visa dar mais segurança aos clubes envolvidos no negócio. E a vítima da vez do ‘tranfer ban’ é o Atlético-MG. Na verdade era, porque o Galo quitou a dívida e se livrou da punição. Entenda!
O Atlético-MG não está mais impedido de registrar novos jogadores no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O problema do ‘transfer ban’ foi resolvido com a quitação da dívida restante na Fifa. O Galo pagou 1,46 milhão de euros (cerca de R$ 8,1 milhões na cotação atual) ao Sevilla, da Espanha, pela compra do lateral esquerdo Guilherme Arana.
A informação foi divulgada inicialmente pela Rádio Itatiaia e o pagamento foi confirmado nesta quarta-feira, 11 de janeiro. Atlético-MG e Sevilla finalizaram a situação e mantiveram uma boa relação institucional entre os clubes, com portas abertas para futuros negócios, o que foi importante para ambos.
O próprio Atlético-MG, posteriormente, confirmou o pagamento ao Sevilla, e informou que, na Fifa, resta R$ 1,6 milhão a ser pago ao ex-técnico do clube, Rafael Dudamel. O venezuelano processou o Galo, que foi obrigado a pagar R$ 3,1 milhões em 2021. Houve acerto entre as partes para a quitação parcelada, sem risco de novo ‘transfer ban’ para o Galo.
Um resumo do problema entre Atlético-MG e Sevilla por conta da transferência do lateral esquerdo Guilherme Arana
O atraso na quitação da aquisição do lateral esquerdo, que era um dos cotados para estar na lista de convocados para a Copa do Mundo Catar 2022, mas ficou de fora devido a uma grave lesão, gerou protesto judicial do clube espanhol e sentença na Fifa, na qual a entidade aplicou a proibição de registro de novos contratos de jogadores na CBF. O Atlético-MG tinha dois ‘transfers ban’, sendo o primeiro resolvido com a venda de Nacho Fernández ao River Plate, da Argentina.