Considerado um dos grandes favoritos da temporada 2022, o Atlético-MG encerra o ano com gostinho de fracasso, já que um elenco caro e recheados de bons jogadores conquistou apenas dois títulos no ano – Campeonato Mineiro e Supercopa do Brasil. E para seguir com altos investimentos em 2023, há uma condição importante para o Galo: é preciso que o clube vire Saf (Sociedade Anônima do Futebol).
A informação foi dada pelo diretor de futebol do clube, Rodrigo Caetano, durante entrevista concedida ao “Charla Podcast”. Segundo ele, com a definição da SAF o Atlético-MG “ataca o mercado de outra forma”.
“(Fazer) investimento inicial não temos essa condição. O clube mudando de modelo, creio que vamos conseguir competir no mercado de uma forma melhor e aí quem sabe fazer aquisições de direitos econômicos”
Enquanto isso não ocorre, o Galo pretende seguir com o mesmo modelo adotado atualmente, com o mesmo perfil de reforços, sempre em busca de jogadores em fim de contrato ou livres no mercado, o que reduz significativamente o investimento feito pelo clube e preserva os cofres do clube.
A temporada 2022 foi um grande exemplo disso. O Galo praticamente não comprou jogadores. Foi assim com Ademir, Otávio, Junior Alonso, Jemerson, Alan Kardec, Pedrinho e Pavón. Mas segundo Rodrigo Caetano afirmou durante a entrevista, se houver a transição para SAF, o clube consegue se portar de outra maneira no mercado, mais “agressiva’ em busca de reforços.
Transição para a SAF segue em pauta no Galo
O Atlético-MG, no momento, aguarda a votação dos conselheiros para adesão à Lei da SAF. A aprovação possivelmente acontecerá ainda em 2022. O clube, com ajuda de uma assessoria especializada, conversa com interessados. Mesmo que o clube tenha a ajuda de um investidor, a expectativa é de continuidade das pessoas que ajudam na atual gestão.