Atlético de Madrid fica a ver navios com patrocinador e cobra FORTUNA na justiça

No verão de 2022, o Atlético de Madrid firmou um contrato de patrocínio de cinco anos com a WhaleFin. De acordo com o acordo, o clube receberia 42 milhões de euros (R$224 milhões) por ano, um valor que triplicava o que era recebido anteriormente da Plus500. Contudo, o contrato continha certo grau de incerteza, dada a natureza volátil do mercado de criptomoedas da WhaleFin.

No entanto, apenas um ano depois, problemas na empresa WhaleFin resultaram no término do acordo de patrocínio. Isso deixou o Atlético de Madrid sem um patrocinador principal, causando problemas de financiamento para o clube.

Felizmente, o clube agiu rapidamente e conseguiu encontrar um novo patrocinador, a recém-criada companhia aérea saudita Riyadh Air. A Riyadh Air concordou em pagar uma quantia semelhante à da WhaleFin e, desde agosto de 2023, o logotipo da companhia aérea tem orgulhosamente adornado os uniformes da equipe.

O Atlético de Madrid processou a WhaleFin

De acordo com as informações divulgadas, transcorrido apenas um ano de relacionamento, a empresa pertencente à Amber Group decidiu romper o acordo de patrocínio. O Atlético de Madrid entregou o caso aos seus advogados e processou a WhaleFin por quebra de contrato.

Segundo a Sport Business, o clube está pedindo cerca de 20 milhões de euros (R$107 milhões) para cobrir os danos causados pelo término abrupto do contrato. Além das perdas financeiras, o Atlético de Madrid alega que o rompimento do contrato danificou a reputação do clube.

Agora, a WhaleFin terá que explicar e justificar as razões que levaram ao fim prematuro da parceria. Este caso poderia estabelecer um precedente jurídico para situações semelhantes em que clubes de futebol se envolveram com empresas de criptomoedas. Dada a natureza volátil da indústria de criptomoedas, este caso certamente será observado de perto por outras equipes que podem considerar parcerias semelhantes no futuro.