Hawa Cissoko, defensora do West Ham, revelou que se sente tratada de maneira mais rigorosa pelos árbitros da Women’s Super League (WSL), que a percebem erroneamente como uma jogadora ‘agressiva’.
Desde que ingressou no clube londrino em 2020, Cissoko já foi expulsa três vezes em 47 aparições na WSL, um recorde na liga. Sua expulsão mais notória ocorreu na temporada passada, quando em um jogo contra o Aston Villa, ela foi penalizada com cartão vermelho por atingir Sarah Mayling no rosto.
Consequências e ponto de vista de Hawa Cissoko
A defensora recebeu uma suspensão extra de dois jogos, além da automática de três partidas, e uma multa de £200 (cerca de R$1000). Apesar de Cissoko admitir que sua punição naquele caso foi justa, ela defende que seus cartões vermelhos anteriores não foram e, como resultado, é vista sob uma luz mais negativa pelos oficiais.”
Penso que algumas pessoas criaram uma imagem ao redor de mim como uma jogadora agressiva”, declarou Cissoko. Ela também se defende, afirmando que, se comparada com outras defensoras, ela faz menos faltas.
Detalhes das expulsões de Cissoko
Contra o Tottenham, ela recebeu dois cartões amarelos. A jogadora explica, “Na primeira, foi um erro do árbitro. O segundo foi por chutar a bola [para longe]. Ela deu um tiro livre e nós não estávamos de volta para defender, só queríamos voltar para nossa área e ela me deu o segundo amarelo.”
Em sua primeira expulsão com a camisa do West Ham, Cissoko foi punida por usar a mão para intervir na trajetória da bola, no entanto, a jogadora contesta esta decisão, alegando que foi um erro da arbitragem.
Quando questionada sobre como poderia mudar a percepção dos árbitros sobre si, Cissoko foi taxativa: “Não posso. Se eu quiser mudar essa imagem, terei que mudar meu jogo, e se eu alterar minha forma de jogar, não serei boa. Tenho que continuar sendo eu mesma”. Apesar dos desafios, Hawa Cissoko ainda mostrou um lado otimista e até mesmo inusitado ao revelar que, após o fim de sua carreira como jogadora, gostaria de se tornar árbitra.