Após cinco anos com Ronaldo, ex-jogador brasileiro e campeão mundial, na posição de principal acionista, o Real Valladolid vive tempos críticos. O clube de futebol, localizado na cidade de Valladolid, na Espanha, está em processo de rebaixamento para a Primeira RFEF. Além disso, o clube realizou movimentações estratégicas no mercado que têm gerado críticas e questionamentos por parte dos fãs e da imprensa esportiva.
Em meio a um campeonato com a extensão de 42 rodadas, 23 jogadores foram dispensados e apenas 10 foram contratados, resultando em uma equipe profissional de 20 jogadores. Tais ações levantam questionamentos sobre quais são as estratégias que estão sendo implementadas dentro do clube.
Diante deste cenário, muitas perguntas surgem. Uma delas é: por que o Real Valladolid optou por uma equipe tão enxuta considerando a extensão do campeonato? Outra questão é sobre a inserção de jovens jogadores da base na equipe principal, uma prática que apesar de comum em times que passam por renovação, parece não se aplicar ao Valladolid, que conta com apenas três nomes de seu time juvenil.
Onde está o dinheiro do Real Valladolid?
O clube, em meio à crise, vive um cenário paradoxal. Nunca se lucrou tanto com vendas, com um total de aproximadamente €30,7 milhões (R$158 milhões), que inclui vendas de jogadores e compensações da FIFA. Além disso, um adicional de aproximadamente €60 milhões (R$316 milhões) é esperado de uma ajuda ao rebaixamento e do contrato televisivo da temporada anterior.
No entanto, as contas do clube permanecem tensas, com problemas de liquidez sendo reconhecidos durante toda a temporada. O motivo para isso é o uso restrito de gastos imposto pela Liga, apesar dos altos lucros desta temporada.
A resposta a essas perguntas e outras gera grande expectativa entre os torcedores do Real Valladolid e o público do futebol em geral. Há uma urgência para a especificação da quantia autorizada pela Liga para gastos, bem como um esclarecimento sobre o que geraria um valor tão baixo. Também se espera respostas do presidente, Matt Fenaert.
O fato é que o Real Valladolid vive um momento de transição e de constante questionamento sobre suas tomadas de decisões estratégicas. O que realmente está acontecendo é um mistério que apenas o tempo e a transparência da administração poderão resolver.