O clima no PSG próximo a decisão na UEFA Champions League, diante do Bayern de Munique, na próxima quarta-feira (8), às 17h (de Brasília), não é dos melhores. A equipe, que deveria estar preocupada apenas com o jogo, aparece mais nas páginas policiais do que de esporte.
Isso porque, na última semana, o lateral direito Achraf Hakimi foi acusado de estuprar uma mulher, enquanto o presidente Nasser Al-Khelaifi é investigado por sequestro e tortura contra um homem que teria informações confidenciais suas. Desde então, o clube vive uma crise interna sem precedentes.
Hakimi teria tentado, a força, penetrar uma mulher que conheceu via redes sociais. A vitima conseguiu se livrar ao acertar um chute no marroquino e, na sequência, pediu ajuda para um amigo.
Já Al-Khelaifi é acusado de sequestro e tortura pelo empresário Tayeb Benabderrahmane, que teria em mãos documentos da Copa do Mundo de 2022, que aconteceu no Catar. Os documentos não foram revelados, mas especula-se que seriam sobre uma suposta fraude para o país do Oriente Médio sediar a competição ou na compra dos direitos do Mundial por parte da BeIN Sports, emissora onde o sheik também é dono.
Tanto o jogador quanto o mandatário do PSG negaram que tenham cometido qualquer tipo de crime. A defesa do jogador marroquino alega que ele está sendo “vitima de extorsão”, enquanto o dirigente acusa Tayeb de ser um “criminoso profissional”.
Por fim, o Paris Saint-Germain vai até a Allianz Arena para tentar reverter a derrota de 1 a 0 no jogo de ida das oitavas de final da Liga dos Campeões da Europa. Vale lembrar que o clube francês segue em busca do primeiro título da competição.