O Grêmio está lidando com uma confusão envolvendo a construção da Arena Grêmio. Inaugurado no final de 2012, o estádio onde o Tricolor manda seus jogos gerou problemas burocráticos e jurídicos que duram até os dias de hoje, fazendo com que o mesmo corra risco de ser penhorado.
A situação esquentou para o Grêmio nos últimos dias. Desde junho, uma ação na de execução tramita na 37ª Vara Cível de São Paulo. A petição é assinada pelo Banrisul, Banco do Brasil e Santander, que cobram R$ 226,39 milhões por terem financiado a construção de parte do estádio.
A juíza Adriana Cardoso dos Reis determinou que a Arena Porto Alegrense pague os valores. Caso isso não aconteça, a oficial de justiça pode encaminhar o processo à penhora e avaliação de bens. O prazo inicial foi de três dias, mas a empresa recorreu. Portanto, não houve execução.
“As executadas Karagounis Participações S.A. e OAS 26 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. foram incluídas no polo passivo da execução na qualidade de responsáveis titulares de bens vinculados por garantia real ao pagamento do débito. Assim, a sua citação não será para o pagamento, e sim, para ciência da execução”, diz o documento.
Processo não gerará consequências imediatas
A ação não deve trazer consequências a curto prazo. Isso porque a dívida está sendo paga aos poucos. Os bancos entraram com a execução enquanto a empresa questiona sobre abusividade na taxa de juros.