Pierluigi Collina, ex-árbitro de futebol, nasceu em 13 de fevereiro de 1960, na cidade de Bologna, Itália, e atualmente reside em Viareggio, também na Itália. É casado com a espanhola Giana e tem duas filhas.
Reconhecido pela FIFA como um dos melhores árbitros do mundo, Collina alcançou o ápice de sua carreira ao apitar a final da Copa do Mundo de 2002, realizada na Coréia do Sul e no Japão, em que o Brasil saiu vitorioso.
O renomado árbitro é mundialmente conhecido por sua emblemática “carequinha”, mas o que poucos sabem é que ele sofre de uma doença chamada alopecia, que ocasiona a perda de todos os pelos do corpo. Na Itália, Pierluigi Collina se tornou um símbolo de respeito entre os jogadores do país. Sua atuação firme durante as partidas, sua cabeça brilhante e reluzente tornaram-se marca registrada.
Fim de carreira melancólica
Collina continuou atuando como árbitro até o ano de 2005, chegando aos 45 anos de idade. Nesse período, ele fechou um contrato de publicidade com a Opel, mas, como a empresa também era patrocinadora do Milan, o árbitro optou por encerrar sua carreira para evitar conflitos de interesse.
Durante sua carreira, Collina recebeu várias premiações e reconhecimentos. Foi eleito seis vezes o melhor árbitro do mundo pela IFFHS (Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol), sete vezes o melhor árbitro italiano pela Associação Italiana de Jogadores (AIC) e recebeu a mais alta honraria do país, concedida pelo então presidente Carlo Azeglio Ciampi.
Após sua aposentadoria como árbitro, em julho de 2007, Collina foi nomeado designador dos árbitros e consultor técnico-atlético do comitê nacional da AIA (Associação Italiana de Árbitros), sendo responsável pelas Séries A e B do futebol italiano. Em janeiro de 2010, ele foi eleito pela IFFHS como o melhor árbitro de futebol da história.