Antony quebra o silêncio e dá depoimento sobre acusação de agressão

O atacante Antony, do Manchester United, se pronunciou pela primeira vez sobre a acusação de agressão feita pela DJ Gabriela Cavallin. O jogador prestou depoimento na 5ª Delegacia de Defesa da Mulher, em Tatuapé.

Gabriela registrou Boletim de Ocorrência contra o atleta de 23 anos no dia 5 de junho. Além disso, ela solicitou uma medida protetiva.

Declarações de Antony

Em suas redes sociais, Antony explicou o motivo de não ter se pronunciado sobre o caso anteriormente. “Fiquei calado até o momento para que nada pudesse interferir no processo investigatório, mas durante todos esses dias eu e minha família sofremos em silêncio”, disse.

Ele afirmou que é inocente e que o resultado das investigações vai comprovar isso.

“Após o encerramento da investigação será comprovada minha inocência, sendo certo que a justiça vai prevalecer e o dano inicialmente causado em minha imagem vai ficar no passado”, declarou

Em entrevista para a TV Record, Gabriela Cavallin disse que foi agredida com uma taça e passou por cárcere privado. Quando chegou à delegacia para fazer o B.O, a DJ estava com a mão machucada.

Ela também conta que foi ameaçada de morte por Antony. “Se você não vai ficar comigo, não vai mais ficar com ninguém. Vai acabar aqui para você. A gente vai morrer junto agora, eu, você e nosso filho”, relatou.

Além da lesão na mão, a prótese de silicone da DJ saiu do lugar, em função das agressões, segundo ela. Quando o jogador percebeu a situação, pediu ajuda para um funcionário do Manchester United.

“Na hora, me deu uma falta de ar que parecia que eu ia morrer. Ele começou a ver que era sério e parou. Ligou para um funcionário do Manchester, que é como um faz-tudo, e ele pediu para duas médicas irem até o meu apartamento”, contou.

Por fim, ela disse que vai até a Inglaterra fazer uma denúncia formal contra Antony. “Vou fazer o que for preciso. Vou à Inglaterra denunciar por agressão, omissão de socorro, cárcere privado, abuso psicológico, tudo que ele me fez”, concluiu. O caso corre em sigilo na Justiça brasileira.