Agora no Fulham, da Inglaterra, o meia Andreas Pereira certamente terá muitas lembranças para levar de sua passagem no Flamengo. Após a falha na final da Libertadores 2021, o jogador passou mais alguns meses no Rubro-Negro e foi comandado por Paulo Sousa.
Em entrevista à live “Jogou Onde”, da Ronaldo TV, o jogador explicou o que deu errado durante a passagem do português ao Flamengo. Detalhes como a mudança de esquema e mudanças de posicionamento questionáveis desgastaram o trabalho do técnico:
“Tem tanta coisa que aconteceu (risos). Não sei explicar o que aconteceu. Mas é diferente o jeito de pensar dele como técnico. E, para mostrar para o grupo como tinha que jogar, eu senti desde o primeiro momento não encaixou a ideia. Claro que como grupo não podemos desistir do cara. Falamos que iríamos tentar. Mas não deu certo. Dava para ver nitidamente”, disse.
“O sistema 3-5-2… O Flamengo ganhando todos esses anos no 4-3-3. Ele chegou e trocou para o 3-5-2. Aí eu vejo o Everton Ribeiro de lateral-esquerdo e penso: ‘Aí não, mano’. Todos jogadores experientes falavam: ‘Pô, alguma está acontecendo’. Tentamos, mas tem uma hora que todo mundo falou que não dava mais. Estávamos dando soco contra a parede”, afirmou.
Ele também ressaltou como os mais experientes tentaram controlar a situação: “O David, o Diego e o Filipe sempre falavam com a gente: ‘Vamos tentar de outra forma, não podemos desistir’. Se a gente está ganhando os jogos e você não concorda, é uma coisa. Agora se não está ganhando os jogos, não está aproveitando e está difícil, os caras começam a largar”.
Segund Andreas, Dorival reanimou confiança no elenco
Andreas também ressaltou que a chegada de Dorival serviu para acalmar os ânimos e elevar a confiança do elenco. Ele jogou poucos jogos com o novo técnico:
“Desde o primeiro momento que ele chegou no Flamengo. No primeiro jogo com o Internacional, ele viajou do Ceará, chegou e conversou com a gente. Falou: ‘Esse grupo tem tudo’. Falou tudo que o grupo queria ouvir, deu confiança. A gente estava num momento que pensava: ‘Será que a gente é bom mesmo?'”