Ricardo Falco, amigo de Robinho e que participou do ato de estupro contra a jovem em Milão, também teve seu pedido de tradução de todo o processo negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O ministro Francisco Falcão, que está como relator do caso, afirmou que o motivo para a recusa é que o documento não é necessário para a homologação da sentença e a transferência da pena dos dois, que foram condenados na Itália, para o Brasil.
Dessa forma, o próximo passo do processo é a conclusão de análise. Por outro lado, a defesa de Falco ainda pode entrar com um recurso da decisão do ministro relator. Se o fizer, a decisão será julgada pela Corte Especial do STJ.
Falco e Robinho adotaram a mesma estratégia
Ambas as defesas optaram por adotar uma estratégia similar na ação que pode levá-los a prisão. A ideia era pedir ao STJ que exigisse da Justiça da Itália a tradução na integra do processo, que é formado por várias páginas feitas nos mais de 10 anos de investigação.
Assim como seu amigo, o ex-jogador também teve seu pedido negado e entrou com um recurso. O caso, no entanto, está parado em razão de um pedido de vistas e não há um prazo para voltar a ser julgado.
Robinho e Falco foram condenados a nove anos de prisão na Itália por abusar sexualmente de uma mulher em uma boate na cidade de Milão, em 2013. A decisão foi feita em primeira instância e não há possibilidade de recurso.
Como estão no Brasil e o país não extradita cidadãos natos, a Justiça italiana pediu para que a pena seja transferida para onde estão. Esse pedido é o que está sendo julgado pelo STJ.