O árbitro Bruno Mota Correia cometeu um erro na noite de terça-feira (22) que poderá lhe custar a geladeira da CBF até o fim de 2023. Ele assinalou um pênalti para o Vila Nova, em jogo contra o Criciúma, no finzinho da partida em Santa Catarina. O VAR chamou para conferir o lance mal marcado, mas o juiz preferiu não voltar atrás em sua decisão. Em breve os áudios serão divulgados.
O jogo estava 1×0 para o time da casa e valia uma vaga no G4 da Série B. Guilherme Parede, que sofreu a penalidade, foi para a cobrança e o goleiro Gustavo defendeu, caindo no canto esquerdo para pegar. O arqueiro reclamou da situação após o apito final. É provável que a direção do time catarinense faça uma representação na CBF contra o árbitro.
“Seria injusto [se o Vila Nova tivesse convertido]. Não vou nem comentar sobre o lance, vou deixar para as pessoas competentes, que são especialistas nesse assunto, mas vale ressaltar a entrega da nossa equipe, o jogo aplicado que a gente fez. A gente não merecia perder esse jogo de maneira alguma, por tudo que a gente vem construindo nesse campeonato”, disse o goleiro Gustavo, do Criciúma.
Não foi a primeira vez que o Criciúma saiu prejudicado de uma partida da segundona. O árbitro Jefferson Cleiton Piva da Silva, assistente da Federação Paranaense de Futebol, marcou um impedimento inexistente no jogo contra o Botafogo-SP, que resultaria em gol do Tigre. Ele não seguiu a regra da FIFA de deixar continuar o lance e não apitará mais em 2023.
No primeiro turno contra o Londrina, o árbitro Matheus Delgado Candançam marcou pênalti para os paranaenses, o VAR chamou para revisão e mesmo assim a penalidade foi mantida. A partida acabou 1×1, estava 1×0 para o Tigre no momento do lance. Depois desse dia, Candançam já apitou duas vezes na Série A e sete na segundona.