Próximo de acertar com Vitor Pereira, o Flamengo terá seu décimo quarto técnico estrangeiro em sua história, caso a contratação se concretize. A informação é do “UOL Esporte”.
Apesar de treinadores de fora do país parecer uma novidade no Brasil, essa relação já vem há um bom tempo. Entre 1912 e 1921, o uruguaio Ramon Platero esteve à frente do Rubro-Negro e foi o primeiro comandante estrangeiro.
Apesar de não ser muito lembrado nos dias de hoje, Platero ganhou destaque por treinar Flamengo e Vasco ao mesmo tempo, na época em que o futebol ainda era algo novo e não estava consolidado. Em 1922, no entanto, o uruguaio ficou apenas a frente do Cruzmaltino.
Três anos depois, o Flamengo teve o também uruguaio Juan Carlos Bertone a frente. Com ele, o clube venceu o Campeonato Carioca e Bertone se tornou o primeiro estrangeiro a ganhar um título na Gávea.
Nos europeus, o Fla teve o inglês Charles Williams, que fez mais sucesso no rival Fluminense, e Dori Kruschner, o húngaro que trouxe a tática “WM” ao Brasil. Já Ernando Santos foi o primeiro português que treinou o Mengão.
O time carioca também teve outros nomes como os paraguaios Fleitas Solich e Modesto Bría, sendo este último o campeão da Libertadores de 1981. Outro profissional da lista foi o argentino Armando Renganeschi foi que comandou o Rubro-Negro, em 1965
O último sul-americano foi o colombiano Reinaldo Rueda, que conquistou o vice-campeonato da Copa do Sul e da Sul-Americana, em 2017.
Mais recentemente, em 2019, quem assumiu foi Jorge Jesus que levou a equipe a uma temporada mágica, com a conquista da Libertadores e do Brasileirão.
Por fim, com menos destaque, o espanhol Domènec Torrent e o também português Paulo Sousa fecham a lista de estrangeiros que estiveram na casamata do Flamengo até então.