John Textor decide levar denúncia ao Ministério Público
John Textor tem ganhado cada dia mais destaque no futebol brasileiro, especialmente por assuntos extracampo, envolvendo declarações polêmicas sobre corrupção no esporte. Pensando nisso, deseja deixar de lado o inquérito aberto pelo STJD, que garantiu um prazo até segunda-feira (11), para que o dono da SAF do Botafogo leve as provas sobre a questão envolvendo a arbitragem.
No entanto, vale ressaltar que o profissional não vive boa relação com o STJD, especialmente por terem arquivado o processo aberto por ele, com o intuito de investigar o Campeonato Brasileiro do ano passado, em menos de 24 horas. Textor foi à público para garantir que possui provas, e ainda revelou que recebeu um conteúdo de um “funcionário ligado à CBF”.
“Eu recebi uma gravação de um funcionário ligado à CBF. Foi validado e autenticado. Foi falado para mim, por autoridades de confiança, não foram jornalistas, nem agentes. Também estão na mão da polícia e estiveram nas mãos de governantes por um ano. Foi em uma divisão menor, é um jogo conhecido por nós. Tem um técnico, um time, pessoas que autenticamos”, iniciou.
Textor detalha conteúdo e cita árbitro carioca
A Justiça, contando com Juiz Marcello Rubioli, da 1ª Vara Criminal Especializada em Organizações Criminosas e Lavagem de Dinheiro do Rio de Janeiro, exigiu que o Ministério Público fosse em busca de estudar as declarações dadas pelo dono da SAF do Botafogo após o confronto contra o Red Bull Bragantino. Textor detalha o conteúdo recebido.
“Tem a gravação de um árbitro dizendo que estava triste de ter perdido dinheiro porque o jogo que ele estava tentando manipular não tinha ido do jeito que ele estava tentando influenciar. Ele foi específico: ele deu 1 minuto no relógio e deu um pênalti que não deveria e o atacante bateu o pênalti na trave. Ele reclamou, dizendo que tudo que fez tudo que foi possível. É de um sotaque carioca, vocês vão saber melhor que eu, isso nos permite identificar de qual árbitro é”, afirmou.