Em semana agitada no futebol nacional, a condenação de Daniel Alves sobre agressão sexual, dividiu opiniões e parece ter caminhado de maneira “satisfatória” ao atleta. O jogador está preso desde o dia 20 de janeiro de 2022, preventivamente, e teve cinco pedidos de liberdade negados. Agora, a sentença inicial define quatro anos e meio de prisão, no entanto, ainda com possibilidade de recurso.
Pensando nisso, a defesa de Daniel Alves deve atuar nos próximos dias, para que o jogador consiga liberdade até o fim de março, na Semana Santa. A informação foi compartilhada por fontes próximas ao brasileiro ao jornal La Vanguardia, de Barcelona. Como informa a reportagem, os advogados do atleta ainda contam com esperanças de que a pena de quatro anos seja importante em um quesito.
O período pode indicar um cenário no qual o risco de fuga é menor. A prisão preventiva aconteceu, justamente pensando na possibilidade de que o atleta venha ao Brasil. Vale ressaltar que de acordo com as leis do país, não seria possível realizar a extradição de brasileiros, mesmo com a pena já definida. Como exemplo, Robinho ainda segue distante de cumprir a pena, também de crime sexual.
Daniel Alves contou com valor importante de indenização
Como informa o La Vanguardia, Daniel Alves estuda a possibilidade de proporcionar um pagamento, como uma espécie de garantia para a Justiça, de que não deseja retornar ao Brasil para fuga. No entanto, como já informado anteriormente, o brasileiro enfrenta problemas financeiros diante de uma disputa judicial com a ex-esposa, Dinorah Santana.
A situação gerou bloqueio de suas contas, algo que pode complicar um possível acordo. Em um primeiro momento, antes mesmo da sentença, Daniel Alves buscou desembolsar 150 mil euros (R$ 801 mil) em indenização, para que a vítima retirasse a acusação. No entanto, a vítima não aceitou a quantia mas a defesa do ex-Barcelona manteve o pagamento.