O futebol profissional passa por mais um trágico acontecimento com a condenação de Quincy Promes. O atacante holandês, de 32 anos, pertencente ao time Spartak Moscou, recebeu uma severa pena de seis anos de prisão. A condenação veio por sua conexão com atividades de tráfico de cocaína, e a sentença foi anunciada nesta quarta-feira (13) pelo Tribunal de Amsterdã.
Promes foi acusado por participar da importação de duas remessas de cocaína, que juntas somavam mais de 1,35 tonelada. Estas foram entregues no porto de Antuérpia, Bélgica, após terem sido enviadas a partir do Brasil. O incidente ocorreu em janeiro de 2020 e, desde então, o jogador enfrentava também as suspeitas de estar envolvido em uma organização criminosa dedicada ao narcotráfico.
Outros problemas na carreira do jogador
Porém, este não é o único incidente legal do jogador. Em março de 2022, havia um pedido pelo Ministério Público holandês pela prisão de Quincy Promes após o futebolista ter esfaqueado um primo durante uma briga no ano de 2020.
Nas circunstâncias iniciais, o ataque foi categorizado como tentativa de homicídio. Mas, após investigação, a promotoria concluiu que não havia provas suficientes para afirmar que o objetivo do jogador no episódio era de fato assassinar a vítima. Promes vinha mantendo uma carreira promissora até os incidentes.
Defendendo o Ajax em 2019, ele se transferiu para o Spartak em 2021, onde jogou a Eurocopa com a seleção holandesa. Porém, a frequência de suas convocações diminuiu drasticamente desde então devido aos problemas legais que agora culminaram em sua condenação pelo tráfico de cocaína. Em meio a este cenário, é importante ressaltar a responsabilidade dos atletas enquanto figuras públicas, e o impacto de seus atos na imagem de suas respectivas modalidades esportivas.