Anunciado na última quinta-feira (8) como o mais novo reforço do Grêmio, Diego Costa surpreendeu ao recusar proposta do Granada, clube espanhol. Mesmo com uma investida forte, o atacante veterano optou por retornar ao seu país natal, o Brasil.
Embora tenha consolidado sua carreira na Espanha, defendendo a seleção espanhola e o Atlético de Madrid, Diego Costa vinha trilhando um caminho de retorno ao Brasil. Em 2021, atuou pelo Atlético-MG e, em 2023, pelo Botafogo. Agora, aposta em um novo desafio no Tricolor Gaúcho, esperando repetir os bons momentos no país.
Durante a negociação com o Grêmio, Costa teve algumas conversas com o ex-jogador e atual técnico, Renato Gaúcho, que foram decisivas para a sua escolha. Ambos já haviam trabalhado juntos no Flamengo, onde Diego Costa teve uma passagem de destaque.
A preferência pelo Palmeiras
Mas a verdadeira preferência do veterano goleador de 35 anos, era fechar com o Palmeiras. Chegou a receber uma sondagem concreta, a pedido especialmente do técnico Abel Ferreira. Porém, a diretoria do Verdão optou por não avançar com a negociação, o que abriu caminho para o Grêmio sexurar a contratação da estrela.
A chegada de Diego Costa ao Grêmio traz consigo uma grande expectativa. Os torcedores esperam que o atacante possa ajudar o time a superar a má fase no Campeonato Brasileiro. Além disso, também se espera que ele possa repetir as boas atuações que teve em suas passagens anteriores pelo futebol brasileiro, especialmente no Atlético-MG.
Novo Reforço
Após a vitória por 1 a 0 diante do Avenida, Renato Portaluppi voltou a enfatizar a necessidade de reforços no Tricolor e lançou algumas indiretas ao presidente Alberto Guerra, que aparentemente surtiram efeito.
Essa postura parece ter gerado resultados imediatos, pois, mesmo com a diretoria gremista estabelecendo o prazo de 15 de fevereiro para as contratações, as declarações contundentes de Renato surtiram efeito de forma mais rápida do que o esperado.
Segundo informações do jornalista Diogo Rossi neste domingo (4), o presidente Alberto Guerra decidiu agir para facilitar a chegada de novos reforços, adotando uma postura mais proativa em relação ao mercado.
Embora tenha demorado para tomar essa decisão, Guerra optou por redefinir o planejamento da folha salarial do Grêmio, concedendo maior flexibilidade financeira ao departamento de futebol, liderado pelo vice Antônio Brum e pelo diretor executivo Luis Vagner Vivian.
Anteriormente, o limite salarial estava fixado em R$ 14 milhões por mês, porém, Guerra optou por ajustá-lo para cima, proporcionando mais margem de manobra para viabilizar as tão necessárias contratações. Com essa mudança, a dupla de dirigentes ganhou mais espaço para negociar e concretizar novas chegadas ao clube gaúcho.