Ídolo mundialmente conhecido, Pelé revolucionou a maneira como se jogava futebol, cravando seu nome no esporte, como referência para grande parte dos atletas, especialmente no Brasil. Com a camisa da Seleção Brasileira e do Santos, Edson Arantes do Nascimento ultrapassou os limites do nome, carregando um apelido que seria ligado junto ao “Rei”.
A história do apelido vai muito além dos gramados, iniciando quando Edson chegou com sua família a Bauru, em setembro de 1944. O atleta, naquela época, ainda era ainda conhecido como Dito, após ter nascido em Três Corações, em Minas Gerais, e encaminhado mudança à cidade mineira de Lorena, junto ao pai, João Ramos do Nascimento, que também possuía influência no esporte.
Dentro dos gramados, o pai de Pelé também tinha seu apelido, conhecido como Dondinho. Foi o talento no esporte que o fez mudar de cidade com a família, com a oportunidade de vestir a camisa da Lusitana Atlético Clube, que depois viraria Bauru Atlético Clube, o BAC. Além de Dondinho, a família seguiu em peso para o novo desafio, acreditando em uma virada de chave.
Pelé conta com referência do pai no futebol
Viajaram ao destino: a esposa, Celeste (a mãe de Pelé), sua mãe Ambrosina (avó do Rei), o cunhado Jorge Arantes e os três filhos: Maria Lúcia, de só oito meses; Jair, o Zoca, dois anos; e Edson, o Dico. O garoto que logo se tornaria ídolo, tinha como principal companheiro o tio Jorge, e sempre assistia ao pai. Uma dos times defendidos foi o Vasco da Gama de São Lourenço de Minas Gerais.
Um dos grandes destaques daquele elenco, era o goleiro, José Lino da Conceição Faustino, conhecido como Bilé. Dico brincava com o seu tio no gol, mas ainda não tinha a dicção completamente formada. Assim, enquanto realizava a atividade, Edson tentava gritar Bilé, mas pronunciava algo como “Pilé”. Assim, o apelido foi se formando.