Quando ainda era jovem, em sua adolescência, Robert Scheidt se destacava na classe Snipe da vela. No entanto, agora aos 50 anos, pode realizar um sonho de grande parte dos atletas, pensando nos mais diversos esportes. O profissional voltou a atuar pelo Campeonato Brasileiro, desta vez ao lado de seu próprio filho, Erik Scheidt, de 14 anos. Assim, contam com uma experiência inesquecível.
No total, 120 barcos participaram, e juntos, terminaram na quarta posição. Vale ressaltar que a família Scheidt retornou recentemente ao Brasil, para morar em Ilhabela (SP). No local, o filho mais velho, Erik, conta com a possibilidade de treinar em diferentes classes. O pai, foi bicampeão olímpico e nove vezes campeão mundial, e a mãe, Gintarè, prata olímpica e campeã mundial.
“Achei uma ótima oportunidade para a gente conseguir velejar juntos. Importante para aprender a tomar decisões juntos, desenvolver a comunicação, superar as dificuldades nas regatas. E para nossa grata surpresa a gente fez ótimo campeonato lá. Consegui um barco emprestado com um amigo, treinamos quatro dias em Ilhabela, depois um pouco no Rio, e foi muito bacana”, conta Robert
Robert Scheidt revela “preocupação” em relação ao futuro do filho
No entanto, o garoto também treina na Snipe e na Wing Foil, onde o atleta se fica em pé sobre uma prancha e é puxado por uma pipa que segura com suas mãos. “Para dar um rolezinho é mais legal, mas o campeonato não tem comparação com o de Laser, de Snipe. É sempre um campeonato muito legal, com muitas experiências novas e amigos”, diz o jovem.
No entanto, o pai acabou revelando um “problema”: “Claro que eu gostaria de ver meu filho competindo pelo Brasil, mas eu casei com uma estrangeira, que também quer ver o filho participando pela Lituânia. O país onde ele tiver mais raízes vai ser o país que ele vai querer representar. Mas essa decisão não precisa ser tomada agora, com 14 anos de idade”, afirma.