Em determinado momento do esporte mundial, a China desempenhava um papel importante, que hoje, é visto pela Arábia Saudita. Assim, contava com um campeonato nacional extremamente rico. As quantias envolvidas atraía jogadores consagrados da Europa, além de ter contado com a presença do pentacampeão Felipão, um nome que se tornou multicampeão local.
Logo na primeira temporada, o treinador conquistou o Campeonato Chinês e a Liga dos Campeões da Ásia. Assim, nenhum nome garantia mais destaque que o do Guangzhou Evergrande. No entanto, para a surpresa dos torcedores do clube, propriedade da Evergrande, a grande empresa do setor imobiliário teve a falência decretada pela Justiça, na última segunda-feira (29).
A notícia chegou após acumular mais de US$ 300 bilhões (R$ 1,6 trilhão) em dívidas. Vale ressaltar que a realidade era outra, o clube chegou a vencer sete edições consecutivas do Campeonato Chinês e duas Liga dos Campeões da Ásia na década passada. A notícia certamente chega com um grande peso ao futebol brasileiro, especialmente pelas peças relevantes que foram atraídas ao projeto.
Felipão pode se surpreender com desfecho de projeto
Os nomes de destaque se desdobravam entre: Paulinho, Robinho, Ricardo Goulart, o argentino Darío Conca e o italiano Alberto Gilardino, além de dois técnicos vencedores de Copa do Mundo: Luiz Felipe Scolari (Brasil, 2002) e Marcello Lippi (Itália, 2006). Fundado na década de 50, o Guangzhou foi comprado ainda em 2010 pela Evergrande, e caminhava como o clube mais forte da China.
O destaque se deu principalmente no momento em que governo resolveu transformar o desenvolvimento do futebol local, colocando prioridade sobre o esporte, algo que influenciou para a chegada de astros internacionais. Na virada de 2019 para 2020, o governo decidiu desistir do projeto, exatamente por acompanhar de perto as falências.