Na temporada de 2023, o Santos viveu um ano para ser esquecido, sendo rebaixado pela primeira vez em sua história à Série B do Campeonato Brasileiro. A realidade pode assustar os torcedores, que ao longo de toda a trajetória do clube, acompanhou grandes glórias e inúmeros nomes marcantes. É o caso de Paulinho Mclaren, nascido no dia 28 de setembro de 1963, em Igaraçu do Tietê.
No interior do estado de São Paulo, Paulo César Vieira Rosa, mais conhecido como Paulinho McLaren, iniciava uma trajetória para se tornar um dos maiores artilheiros do futebol brasileiro. Quando tinha apenas 17 anos, ainda sem o apelido, iniciou a carreira no Bandeirante de Birigui. Em seguida, sendo sondado por alguns times, acabou sendo contratado pelo Atlético Paranaense, em 1989.
No mesmo ano, se mudou para o Figueirense e para o Santos. Aos 27 anos, Paulinho garantiu uma importante herança de Chulapa, ficando com a marcante camisa 9, que um dia foi de Pagão, Coutinho, Toninho Guerreiro, Juary, do próprio Chulapa e tantos outros nomes que marcaram seus nomes na história do futebol brasileiro. Assim, já possuía uma motivação extra.
Paulinho alcançou o auge da carreira no Santos
Logo em seu primeiro ano com a camisa do Santos, em 1989, Paulinho foi responsável por balançar as redes 14 vezes. Na temporada seguinte, o atleta garantiu o mesmo número de gols: 14. No entanto, em 1991, o centroavante atingiu o ápice da carreira, completando 23 tentos no ano, sendo 15 apenas pelo Campeonato Brasileiro, garantindo a artilharia.
Assim, Paulinho passou a ser chamado de Paulinho McLaren, quando comemorou um gol simulando pilotar um carro em homenagem ao eterno Ayrton Senna. Em 1992, o jogador completou mais 13 gols, apenas no primeiro semestre, totalizando 57 gols em 141 desafios. Assim, atraía olhares entre os clubes brasileiros, incluindo o Vasco da Gama. O atleta acabou sendo vendido ao Porto de Portugal.