Na última segunda-feira (15), o Prêmio Puskás de gol mais bonito da temporada foi entregue, ficando pela terceira vez na mão de um brasileiro. Em cerimônia realizada em Londres, o volante Guilherme Madruga foi o escolhido, em disputa que teve Nuno Santos, português do Sporting, e Julio Enciso, paraguaio do Brighton. O atleta, no entanto, revelou que quase foi para o Palmeiras no passado.
Em sua apresentação, anunciado como reforço do Cuiabá, o volante garantiu que aceitou uma proposta para vestir a camisa do Palmeiras, quando ainda atuava nas categorias de base do Desportivo Brasil. A transferência, contudo, não chegou a acontecer. De acordo com o próprio atleta, ele chegou a aceitar outras ofertas, no entanto, que também não evoluíram.
A equipe do interior paulista preferiu que ele caminhasse ao futebol chinês. Ainda assim, com a pandemia, sua ida também não aconteceu: “Na época do Desportivo Brasil, aceitei proposta do Palmeiras e de outros clubes, mas o Desportivo Brasil deu prioridade para a China. Cheguei a fazer os contratos, só que veio a pandemia e acabou que não deu certo”, contou.
Dono do Puskás possui trajetória importante no esporte
Assim, Madruga caminhou por empréstimo ao Catanduva e ao Botafogo de Ribeirão Preto, antes de ser negociado para vestir a camisa do Cuiabá. Logo, foi atuando pelo Pantera, onde balançou as redes e ganhou destaque com o tento marcado com uma bicicleta de fora da área, ainda na temporada passada. Para sua surpresa, lhe rendeu o prêmio de gols mais bonito do ano.
Antes de ganhar destaque mundial, Madruga iniciou sua trajetória sendo revelado no Dragão Chinês, que disputa a terceira divisão estadual. O atleta atuou nos times sub-17 e 20 do Desportivo Brasil, até alcançar o time profissional em 2019. No total entre base e profissional, entre os anos de 2017 e 2022, entrou em campo em 89 oportunidades, com cinco gols marcados.