As entidades futebolísticas já não podem afirmar que desconheciam a sua situação junto aos órgãos reguladores do esporte. A FIFA lançou na quinta-feira uma plataforma na qual informa os clubes que estão proibidos de registrar jogadores por estarem sujeitos a sanções do Tribunal de Futebol e da Comissão Disciplinar da FIFA. A plataforma está disponível no site da FIFA.
A plataforma desmistifica a situação dos clubes que não podem contratar jogadores profissionais, seja no âmbito nacional ou internacional, seja no futebol amador ou profissional. A contratualização de novos jogadores só será possível quando as sanções forem cumpridas perante os dois órgãos da FIFA, ou quando a entidade máxima do futebol mundial decidir levantá-las.
Clubes penalizados
No momento, a lista inclui clubes como o argentino Banfield, Independiente e San Lorenzo de Almagro, o chileno Colo Colo, o paraguaio Olimpia, o português Boavista e o tcheco Sparta de Praga. No futebol espanhol, há quatro clubes, mas nenhum deles do futebol profissional – El Ejido, San Roque, Real Unión e Santa Teresa feminino.
Esta divulgação de sanções faz parte das medidas disciplinares que os órgãos jurídicos ou o Tribunal de Futebol têm o poder de impor aos clubes. A ideia do anúncio público das sanções é apresentar aos interessados, entre os quais se incluem jogadores e clubes, bem como o público em geral, uma lista de todas as entidades sujeitas a esta proibição. O objetivo da FIFA é atualizar esta lista periodicamente.
Regras rigorosas e sanções drásticas para manter a integridade no futebol
As políticas rigorosas da FIFA visam a integridade e o fair play no futebol, e a entidade tem se mostrado intransigente em casos de violação das regras. Além das sanções financeiras, os clubes podem ser banidos de competições nacionais e internacionais e impedidos de registrar novos jogadores.
A recente implementação desta plataforma concretiza um passo adiante na constante busca por transparência e justiça no esporte. À medida que a FIFA continua a se empenhar para combater a corrupção e promover o fair play, a comunidade global do futebol espera que este novo mecanismo aumente a consciência, responsabilidade e conformidade entre os clubes.