Fifa tomou atitude que rendeu processo de participante do BBB

Um artista brasileiro noticiou recentemente que entrou com uma ação judicial contra a EA Sports. A empresa, famosa pela publicação de jogos de futebol internacionalmente conhecidos como FIFA, está sendo processada por ter utilizado uma dança criada pelo artista sem sua autorização prévia.

O valor da indenização solicitada é de 8% da premiação base do reality da Globo, referente aos lucros obtidos pela venda do jogo que inclui a coreografia. A referência financeira deste processo começa em R$ 1,5 milhão e pode chegar a até R$ 3 milhões.

A dança em questão foi lançada pelo artista em um clipe divulgado em novembro de 2015. Com o astronômico sucesso da música no ano seguinte, alguns atletas famosos, incluindo Neymar, começaram a reproduzir a dança em suas próprias comemorações. Em 2018, a EA Sports adicionou a coreografia ao FIFA, um dos mais conhecidos e amados jogos de futebol do mundo.

Outros processos

Esta não é a primeira vez que a EA Sports enfrenta litígios de natureza similar. Outros brasileiros processaram a empresa também por danos morais e materiais. Conforme registram as ações, a EA Sports utilizou nomes de times e jogadores em seus jogos sem negociar os direitos de imagem com os clubes e atletas individualmente. Essa atitude é vista como uma infração aos direitos de uso de imagem, um tema que tem ganhado cada vez mais relevância no mundo do entretenimento digital.

A EA Sports ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso. Enquanto aguardamos mais informações, resta-nos refletir sobre a delicada relação entre a cultura popular, os direitos de imagem e a indústria do entretenimento digital. Em tempos de avanço tecnológico e com a crescente popularização de jogos digitais, é indispensável ter o consentimento dos criadores de conteúdo antes de utilizar suas criações.

É essencial que as empresas de jogos, como a EA Sports, e o setor de entretenimento como um todo, tenham maior consciência e respeito pelos direitos autorais e de imagem. Casos como esse evidenciam a importância de se respeitar a propriedade intelectual, o que pode gerar um ambiente mais justo, ético e transparente para todos.