Em um movimento financeiramente estratégico, o São Paulo F.C. anunciou recentemente um lucrativo acordo para a venda dos direitos de nome do estádio Morumbi. Este acordo representa um marco na história do futebol brasileiro, uma vez que pode render ao clube uma receita anual de até R$ 30 milhões.
A negociação é um reflexo do aumento evolução no mercado futbolístico brasileiro, onde agora as entidades esportivas encontram em acordos de naming rights uma nova fonte de renda. Este tipo de negociação, comum internacionalmente, consiste na comercialização dos direitos do nome de um estádio ou arena para uma empresa, geralmente patrocinadora do clube.
O impacto dos Naming Rights no Futebol Brasileiro
A implementação dos acordos de naming rights tem se tornado uma tendência no cenário do futebol brasileiro. Além do Morumbi, outros 5 estádios já foram “batizados” com novos nomes vinculados a empresas. Quatro destes pertecem a clubes da série A, enquanto o outro é fruto de uma Parceria Público Privada (PPP).
Anteriormente, os maiores acordos em termos financeiros eram os da Allianz e da Hypera Pharma, que atingiram cerca de R$ 300 milhões em um período de 20 anos nas arenas de Palmeiras e Corinthians, respectivamente, representando um faturamento anual de R$ 15 milhões por cada clube.
Como essas negociações afetam o cenário do futebol brasileiro?
Os acordos de naming rights estão mudando a cara do futebol brasileiro. Destaca-se o caso do Vitória, que recebeu uma proposta de R$ 100 milhões para batizar o Barradão como “Arena Fatal Model Barradão” por 10 anos. Os sócios aprovaram a mudança e o clube agora negocia os detalhes com a empresa.
Fica evidente que a venda de naming rights é uma prática que tende a crescer no Brasil, trazendo inovação e novas fontes de receita para os clubes de futebol. Vale ressaltar que, apesar da inovação, tais acordos precisam ser conduzidos com responsabilidade e transparência pelos clubes, para que beneficiem tanto as entidades esportivas quanto os torcedores.