Nesta quarta-feira (20), a Polícia Civil formalizou o indiciamento de quatro indivíduos pelo sequestro do ex-jogador Marcelinho Carioca e sua amiga Taís Moreira, que aconteceu durante o último fim de semana.
Duas pessoas do sexo masculino e duas do sexo feminino foram detidas em flagrante e indiciadas pelos crimes de extorsão mediante sequestro, lavagem de dinheiro, associação criminosa e receptação, abrangendo idades que variam entre 18 e 37 anos.
As autoridades continuam em busca de outros possíveis envolvidos, enquanto buscam esclarecer todos os detalhes do incidente.
O sequestro de Marcelinho ocorreu na noite de sábado, e o ex-jogador foi libertado na tarde de segunda-feira. A Delegacia Antissequestro (DAS) está encarregada da investigação.
Uma porção do valor referente ao sequestro de Marcelinho Carioca foi recuperada, conforme relatado pelo delegado Fábio Nelson, que compartilhou detalhes do caso nesta terça-feira (19).
Embora o delegado não tenha fornecido informações específicas sobre os montantes, na segunda-feira foi divulgado que pelo menos R$ 40 mil foram pagos como resgate para a libertação de Marcelinho.
Inicialmente, Taís, a mulher que encontrou Marcelinho, é considerada vítima e prestará depoimento como testemunha.
Em uma entrevista, o ex-jogador enfatizou que não mantinha qualquer relação romântica com ela, sendo apenas sua amiga. Marcelinho afirmou que gravou o vídeo sob ameaça, uma vez que uma arma estava apontada para ele.
No vídeo supostamente registrado por criminosos nesta segunda-feira, dois dias após o desaparecimento, Taís declara que “é casada” e alega que “seu esposo sequestrou Marcelinho e os conduziu a um cativeiro”.
O jogador alega que essas declarações foram feitas sob coação dos sequestradores. O ex-atleta negou qualquer envolvimento amoroso com a mulher e explicou que estava entregando ingressos para um show à amiga quando foi abordado pelos criminosos.