O Santos vive um final de temporada agitado, e encaminha o planejamento para 2024, quando viverá pela primeira vez em sua história, a Série B do Campeonato Brasileiro. Antes que iniciasse um novo ano, o clube corria contra o tempo em busca de um comandante e anunciou a contratação de Fábio Carille na última terça-feira (19). A torcida ainda se divide sobre o nome.
No entanto, para contar com o técnico que vestia a camisa do V-Varen Nagasaki, do Japão, foi necessário desembolsar aproximadamente 1,5 milhão de multa (cerca de R$ 8,5 milhões). A quantia, no entanto, acabou não saindo dos cofres do Santos. Marcelo Teixeira, presidente eleito do Peixe, confirmou que o pagamento foi feito pelo empresário do treinador, Paulo Pitombeira.
O dirigente confirmou que, o Santos não teria condições de bancar a quantia para buscar o novo nome: “Já houve entendimento com o representante do treinador e com o clube japonês. O Santos não tem condições, manifestamos isso desde o início das conversas, é impossível fazer um compromisso quanto a essa multa dentro da nossa política financeira. A multa está superada”, contou.
Santos recebe Carille em sua segunda passagem
Além do pagamento da quantia, que parecia ser o maior problema entre as partes, o Santos ainda teria que convencer Carille sobre o projeto para retornar aos trabalhos na Vila Belmiro. Assim, a diretoria proporcionou informações sobre a oportunidade de reconstrução do Peixe, cogitando uma virada de chave para 2024. O profissional se mostrou interessado no planejamento.
Com a chegada de Carille, o treinador completa sua segunda passagem com a camisa do Santos. O técnico atuou com a equipe alvinegra em 27 jogos, incluindo duas partidas em que não pôde ir ao estádio devido a situação do covid-19. No período, completou nove vitórias, 10 empates e oito derrotas, garantindo 45,67% de aproveitamento.