Preso desde o dia 20 de janeiro, Daniel Alves recebeu uma importante notícia da Justiça da Espanha, que confirmou o julgamento sobre o caso de estupro, entre os 5 a 7 de fevereiro da temporada de 2024. De acordo com a acusação, o atleta praticou agressão sexual contra uma mulher, enquanto estavam em uma festa em uma boate em Barcelona, no dia 31 de dezembro.
Contudo, Daniel Alves segue negando o fato, se desdobrando entre algumas versões. O Ministério Público da Espanha recomendou que o jogador seja condenado a nove anos de prisão, exatamente por ter estuprado a mulher de 23 anos. O atleta segue preso na cidade desde janeiro, quando foi dar o seu depoimento à polícia sobre o caso. A prisão foi uma prevenção sobre uma possível “fuga”.
De acordo com informações da agência EFE, a defesa da jovem também exige que o jogador seja responsável pelo pagamento de uma indenização de 150 mil euros (equivalente a mais de R$ 797 mil) à vítima. Em um primeiro momento, a mulher rejeitou a quantia pensada para os danos, mas ainda não tinha consciência de “todas as consequências do crime” em relação à sua saúde.
Daniel Alves provoca mudanças na versão sobre o caso
Por isso, decidiu resolveu voltar atrás e aceitar o valor destinado. Desde que a prisão do jogador foi determinada preventivamente, Daniel tem levado diferentes depoimentos, chegando a comentar, em um primeiro momento, que não conhecia a jovem. No entanto, a situação foi seguindo de maneira negativa para o atleta, que logo foi demitido por justa causa pelo Pumas.
Em seguida, o relacionamento com a modelo Joana Sanz se desdobrou em crise. Em novembro de 2022, o Tribunal de Barcelona levou o brasileiro a julgamento pelo crime de agressão sexual. Assim, a justiça determinou a ordem que o instrutor emitiu ao final da investigação contra o atleta. A defesa do brasileiro ainda tentou reverter a situação.