A temporada de 2023 vai chegando ao fim, os compromissos se encerram, mas nos bastidores, grande parte das equipes ainda atuam incansavelmente. É o caso do Santos, que já encerrou seus desafios em campo e buscava uma maneira de regularizar a questão financeira. Na última quarta-feira (13), o presidente Andres Rueda conseguiu quitar o salário de jogadores e funcionários do clube.
Com a conturbada situação vivida pelo Peixe, Rueda precisou contar com o funding, para se livrar dos pagamentos que estavam atrasados. O método utilizado para quitar as dívidas, conta com uma caixa onde os santistas podem emprestar uma quantia por meio de um banco (Safra). Assim, em troca, os associados embolsam um rendimento igual ou até maior no futuro.
Com isso, a instituição realiza um “crédito especial” ao Santos, mas com juros baixos. A diretoria decidiu recorrer ao funding pensando em garantir o pagamento de dívidas menores, evitando atrasos e consequentemente, multas. O objetivo é contar com um fluxo de caixa disponível, para que o clube não fique preso e consiga ter controle dos salários.
Funding foi opção para o Santos no segundo trimestre
De acordo com o relatório financeiro do Santos, no total, foram captados cerca de R$ 64.100.000,00 neste acordo com o Banco Safra. Da quantia citada, 2,5 milhões de reais apenas no terceiro trimestre, valor que caminhou para as parcelas do Profut, impostos e despesas diversas. Assim, as parcelas do empréstimo já estão sendo pagas e vai chegando ao fim, sendo a última para 2 de janeiro de 2024.
Vale ressaltar que no segundo trimestre da temporada de 2023, Andres Rueda também já havia contado com o uso do funding para quitar o pagamento dos salários do time. A situação para 2024 pode ser ainda mais intensa, considerando ser o primeiro ano da história do Santos na Série B do Campeonato Brasileiro, uma decepcionante marca para o torcedor.