Entenda o motivo que faz Palmeiras e Grêmio pularem de alegria com o VAR por aqui

Apesar de ainda polêmico e contestado, o uso do VAR no Brasileirão tem sido motivo de celebração para algumas equipes, especialmente Palmeiras e Grêmio, que se destacam como os times com mais mudanças de decisões favoráveis a seu favor. Confira:

Ranking das equipes com mais mudanças de decisões favoráveis:

  1. Bahia (11): Liderando a lista, o Bahia registra 11 decisões favoráveis após a intervenção do VAR.
  2. Grêmio (10): O Grêmio não fica para trás, ocupando a segunda posição com 10 decisões favoráveis, consolidando-se como um dos maiores beneficiados pelo VAR.
  3. Palmeiras (9): O Palmeiras teve nove decisões favorávei.s
  4. Goiás (9): Mesmo rebaixado, o Goiás se destaca com nove decisões a seu favor.
  5. Vasco (8), América-MG (8), Athletico (8), Corinthians (7), Cruzeiro (7), Santos (7), Fluminense (7), Coritiba (7)

Menos beneficiados:

Enquanto algumas equipes colhem os frutos das intervenções do VAR, outras se encontram em posições inferiores no ranking. Flamengo, Botafogo, Internacional e Bragantino registram quatro decisões favoráveis, ocupando as últimas posições da lista.

Grave: Presidente da CBF pode PERDER o cargo e a Fifa está de olho

Na decisão proferida na última segunda-feira (4), o desembargador Gabriel Zefiro, da 21ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), rejeitou o pedido da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para postergar o julgamento que poderia destituir Ednaldo Rodrigues da presidência da entidade.

A sessão está confirmada para quinta-feira (7). Anteriormente, a FIFA alertou que a suspensão da CBF poderia ocorrer caso Rodrigues fosse removido, citando a proibição de interferências externas em assuntos internos das federações.

Advogados especializados em direito esportivo ressaltaram a natureza da CBF como uma associação de fins não econômicos, sujeita à jurisdição brasileira. A discussão sobre a eleição e a possível intervenção judicial poderia ser encaminhada à Justiça Comum, uma vez que a matéria não se enquadra na competência da Justiça Desportiva.

Se o processo avançar e for julgado procedente, poderia resultar na anulação da última eleição da CBF, levando à nomeação de um interventor para convocar um novo pleito e modificar a composição da diretoria, conforme explicaram os advogados Filipe Souza e Vinicius Loureiro.

No entanto, destacaram que existem limites constitucionais, infraconstitucionais e estatutários para revisar as decisões da entidade. Quanto às possíveis penalidades para o futebol brasileiro, os advogados mencionaram a possibilidade de afastamento de competições internacionais, incluindo clubes e seleções.

Além disso, uma interferência política na CBF, considerada autônoma pela Carta Olímpica, poderia resultar em sanções que ultrapassam o âmbito esportivo, potencialmente afetando a participação do Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris e outras competições.

O caso em questão teve início em 2018 por iniciativa do Ministério Público, questionando os critérios da eleição da CBF durante o mandato do ex-presidente Rogério Caboclo. Se o recurso for aceito e a eleição de Caboclo for considerada ilegal, Ednaldo Rodrigues poderia ser removido do cargo. O processo envolveu uma modificação nos pesos dos votos, contestada pela Lei Pelé, e culminou na destituição judicial da diretoria eleita em 2017, levando à presidência interina de Ednaldo Rodrigues em 2021.