O treinador do Arsenal Mikel Arteta passará o próximo jogo, sábado, contra o Aston Villa, separado da equipe e afastado das linhas do gramado. Esse é o resultado da comemoração efusiva do técnico à vitória do time na última partida contra o Luton, que culminou com um gol de Declan Rice nos minutos finais da prorrogação.
Arteta, empolgado com o placar de 4 a 3 a favor do Arsenal, não conseguiu conter a emoção e correu pela lateral do campo até celebrar com seus colaboradores. Tal atitude rendeu ao espanhol um cartão amarelo do juiz Samuel Barrott. Foi o terceiro recebido pelo técnico na temporada, o que, por regra, resulta em suspensão automática para o próximo embate.
Arteta concorda com a punição
Questionado sobre a penalização, Arteta afirmou: “Sim, valeu. Infelizmente, não consegui permanecer no meu assento. Então saí de lá, completamente sem noção de espaço. Tudo foi pura emoção. Se isso é um cartão amarelo, tudo bem.”
Na partida contra o Luton, Gabriel Martinelli foi o responsável por abrir o placar a favor do Arsenal. Ele foi assistido por Bukayo Saka e marcou durante uma disputa de bola rente à pequena área. No entanto, o Luton reagiu com o gol de cabeça de Gabriel Osho, devolvendo a igualdade ao placar.
Quais foram os momentos emocionantes do jogo?
A disputa seguiu acirrada. Antes do intervalo, a equipe de Arteta voltou à frente. Gabriel Jesus cabeceou a gol, ultrapassando o goleiro Thomas Kaminski. Novamente, o Luton deu a resposta. Elijah Adebayo saltou mais alto que o arqueiro adversário e marcou o segundo.
Os torcedores ainda presenciaram momentos de drama quando o goleiro Raya deixou passar um chute reto de Barkley. O lance poderia ter resultado em uma histórica vitória para o Luton, mas Kai Havertz anulou as pretensões do adversário com seu terceiro gol em quatro jogos.
Quando tudo parecia definido, Declan Rice, já nos acréscimos, fez o gol da virada para o Arsenal, encerrando a partida. Arteta afirmou: “A forma como os jogadores lidam com todo o contexto é impressionante. Cada partida é uma pressão muito grande. As exigências estão lá, mas a vontade dos jogadores é maior”.