Ainda em 2012, quando a relação com a torcida do Vasco da Gama já não era a melhor, o então deputado e ex-jogador, Romário, realizou um processo na Justiça, cobrando uma dívida de R$ 52 milhões ligada ao tempo em que vestiu a camisa da equipe carioca. Caso a equipe não realizasse o pagamento, o atleta exigia a penhora de suas receitas, incluindo a bilheteria dos jogos.
Na época, Romário garantia que emprestou certa quantia ao Vasco da Gama e que possuía provas para a acusação. uma confissão de dívida com a assinatura do próprio presidente Eurico Miranda. Nos bastidores, no entanto, o time carioca garante que os empréstimos não estão registrados na contabilidade oficial, e por isso, não deveria pagar o ex-jogador.
“O Romário cobra essa dívida, mas não estamos preocupados. Ele diz que o Vasco deve a ele, mas ele tem que provar essa dívida. Não tem nenhuma prova na contabilidade do clube dizendo que entrou um empréstimo dele. Ele não pode chegar e dizer que era amiguinho do ex-presidente e, por isso, emprestou dinheiro. Vamos fazer a defesa de maneira natural. Ele que tem que provar que devemos”, explica o vice jurídico do Vasco, Aníbal Rouxinol.
Vasco busca comprovantes de pagamento de Romário
Em sua defesa, o Vasco apresentava comprovantes sobre as quantias destinadas à Romário, relacionadas ao pagamento das dívidas que envolviam o tempo em que vestiu a camisa do clube carioca. Assim, as expectativas eram grandes, utilizando a justificativa e as provas para evitar penhoras de suas verbas. O clube se posicionava firmemente sobre a situação.
“A gente sabe que ele que tem que comprovar que a gente deve. Estamos conscientes de que não há dívida com ele. Não vai haver penhora até que o juiz decida em última instância que ele está certo. O Romário vive às voltas com a questão de pensão para as ex-mulheres. Já está sempre fugindo de penhoras. Não tenho como dizer qual o veredicto que o juiz vai dar, mas esse é um processo que pode se arrastar por anos com um contestando os argumentos do outro”.