O caso do lateral-direito Daniel Alves teve mais uma atualização nesta quinta-feira (30). O jogador está preso preventivamente desde o dia 20 de janeiro acusado de estuprar uma jovem em uma boate em Barcelona.
A defesa do atleta buscou um acordo com a vítima, mas ela negou qualquer tipo de acerto entre as partes e vai prosseguir com a denúncia contra Daniel.
Caso Daniel Alves
Em comunicado divulgado pela imprensa espanhola nesta quinta-feira (30), a advogada da vítima, Ester García, disse que é impossível “alcançar qualquer entendimento”. Ela pontua que o principal motivo é o posicionamento distinto entre as partes.
A defesa de Daniel Alves avaliou a possibilidade de oferecer uma indenização para a mulher “em troca” da retirada da denúncia de estupro. Entretanto, a advogada ressalta que “qualquer delito contra a liberdade sexual torna os danos morais e as sequelas irreparáveis”.
Recentemente, o lateral teve seu quarto pedido de liberdade provisória negado pela Justiça da Espanha. O juiz da decisão argumentou que “é necessária a medida cautelar de prisão provisória para evitar o risco de fuga”.
Desde que foi preso em janeiro deste ano, o jogador teve três pedidos de liberdade negados pela Justiça. Com isso, ele vai aguardar a data do julgamento na prisão.
Caso o jogador seja condenado por estupro, a Justiça da Espanha já determinou que ele pague 150 mil euros (cerca de R$ 783 mil) à vítima como forma de indenização por danos morais e psicológicos. Especialistas em crimes sexuais dizem que a pena de Daniel pode chegar até oito anos de reclusão.