O Atlético-MG segue a todo vapor na temporada de 2023, e mesmo caminhando entre os últimos compromissos, ainda sonha com a vaga direta pela Copa Libertadores da América. Ao comando do técnico Felipão, a equipe ocupa a sexta posição, acumulando 57 pontos. O treinador ainda não é unanimidade entre a Massa Atleticana, carregando um rótulo de “ultrapassado”.
Felipão chegou ao Atlético ainda em junho, deixando cargo de coordenador no Athletico-PR e caminhando para preencher a vaga deixada por Eduardo Coudet. Aos 74 anos, o treinador multicampeão pode alcançar o feito pensado pela clube, sobre a vaga no torneio continental. Na última quinta-feira (23), o técnico comentou sobre o termo pejorativo utilizado sobre seu trabalho.
“Dói, mas esta é a sociedade de hoje. Cada um pega o telefone e fala o que quiser. Cada um pega seu blog e escreve o que quiser. Não tem que dar bola para isso, é fazer o trabalho normal. Cada um hoje tem uma opinião e o telefone está aí, o Whatsapp… se vai ouvir alguma coisa neste sentido, fica louco. Trabalhar, fazer o melhor. Ninguém é ultrapassado”, disse Scolari, ao jornalista Maurício Noriega.
Felipão acumula números inconstantes no Galo
Em um primeiro momento, Felipão gerou aprovação por grande parte da torcida, que considerava a experiência como algo positivo. No entanto, logo os resultados negativos foram chegando, e o Galo caindo cada vez mais na tabela. No total, o treinador atuou em 27 compromissos, completou 11 vitórias, 8 empates e 8 derrotas. O treinador ainda deu sequência ao termo:
“É tudo idêntico com palavreado diferente, que vamos adaptando em algumas situações ou fazendo como queremos. Vamos usando alguns termos com os jogadores que eles até dão risadas. Não tem nada de moderno que a gente não faça. Se a imprensa pudesse assistir todos os treinamentos dos ‘ultrapassados’, poderiam ver que estão muito mais modernos que os modernos”, foi além.