Revelada como está a atual situação da mulher que acusa Daniel Alves

O lateral-direito Daniel Alves segue preso preventivamente enquanto aguarda o julgamento da acusação de estupro feita por uma mulher de 23 anos. O jogador está detido desde o dia 20 de janeiro, mas como está a vítima neste período.

A mulher, cujo nome não pode ser divulgado por questões de segurança e privacidade, desenvolveu alguns problemas psicológicos após o incidente.

Mulher que acusa Daniel Alves

De acordo com o laudo psiquiátrico forense apresentado pelo Ministério Público da Espanha, a mulher sofre de estresse pós-traumático em função da agressão sexual. O órgão ainda diz que a vítima apresenta “sintomas de tipo ansioso-depressivo com somatizações”, devido à repercussão do caso.

Além dos problemas desenvolvidos pela mulher, o documento apresentado pelo MP diz que Daniel Alves não deve se aproximar da vítima. O órgão também pede uma pena de nove anos de prisão para o jogador, além de indenizar a mulher em 150 mil euros (R$ 800) por danos morais e consequências físicas e psicológicas.

Vale ressaltar que esse valor já foi pago pelos advogados de defesa de Daniel para a Justiça e, caso o jogador seja condenado, o dinheiro será transferido à vítima. Confira o documento apresentado pelo Ministério Público da Espanha:

A avaliação psicométrica realizada pela Unidade de Psicologia do IML reporta sintomatologia pós-traumática ativa e com indicadores psicométricos significativos em todos os seus componentes ou fatores sintomáticos. O impacto é significativo no funcionamento da pessoa com impacto nas áreas pessoal, social, familiar e de saúde física e mental. Não há indicadores caracterológicos ou de personalidade disfuncionais ou desadaptativos anteriores aos alegados eventos. A vítima sofre atualmente de uma perturbação mental.

Impor ao processado a proibição de abordagem à vítima em lugares diversos: casa, local de trabalho ou qualquer outro lugar em que ela esteja. Deve ser determinada que ele mantenha uma distância de 1 mil metros da vítima, além da proibição de comunicação por qualquer meio de comunicação, por dez anos após o cumprimento de pena.