Dedé, ex-zagueiro com passagens por Vasco, Cruzeiro e outros clubes do futebol brasileiro, vive uma batalha judicial contra a Decolar, empresa de viagens da América Latina, para tentar recuperar o dinheiro que foi gasto em uma viagem para Cancun, no México, mas que nunca aconteceu. A informação é do “UOL Esporte”.
Segundo o portal, o ex-jogador investiu R$ 23 mil em um pacote, que além da passagem, também contava com hospedagem e o serviço “all inclusive”, que dava direito a comida e bebidas ilimitadas. Isso aconteceu em fevereiro de 2020, cerca de um mês antes da pandemia de Covid-19 explodir no mundo. Com isso, várias viagens, incluindo a sua, foram canceladas.
De acordo com a defesa de Dedé, a Decolar prometeu que os prejudicados poderiam remarcar a viagem no período de um ano, porém isso nunca aconteceu. Além disso, afirmou que o ídolo do Vasco teria que arcar com os custos de remarcação que seriam no mesmo valor da compra.
Sem conseguir remarcar e sem obter o estorno do valor investido, o ex-zagueiro decidiu entrar na Justiça em abril deste ano. Apesar disso, o 2º Juizado Especial Cível da Comarca de Volta Redonda entendeu que a ação é improcedente.
Segundo o magistrado, a Decolar “”limita-se à intermediação na comercialização de pacote de viagem envolvendo a contratação de passagens aéreas e hospedagem, sendo as companhias aérea e hoteleira as únicas beneficiárias do montante pago” e que seriam apenas “responsáveis pela fixação das regras de reembolso em caso de cancelamento, sobre o que tampouco possui a ora ré qualquer ingerência”.
A defesa de Dedé recorreu a decisão no último 10 de outubro e ainda aguarda uma resposta por parte da Justiça. Em contato com o “UOL Esporte”, o ex-jogador deu detalhes do embróglio.
“Tentamos de todas as maneiras pela via administrativa, tanto remarcar na época, bem como receber a devolução do pacote de viagens, mas não obtivemos retorno da empresa. Chegaram até a marcar uma data para devolução, mas também não cumpriram, somente após esgotadas todas as vias administrativas que entramos na Justiça para tentar reaver o valor do pacote de viagens pago e não utilizado“, disse.
Por fim, a Decolar não se manifestou sobre o caso até a publicação desta matéria.