Saiu agora, GRAVE (02/11): Delegado fez o pedido e polícia decide investigar o Corinthians

A Polícia Civil de São Paulo abriu um inquérito para investigar uma possível lavagem de dinheiro no Corinthians. O pedido de abertura das investigações foi realizado pelo delegado Tiago Fernando Correia em setembro, após o Ministério Público ter recebido três denúncias anônimas em datas diferentes.

Entre os investigados estão o presidente Duilio Monteiro Alves, o ex-presidente Andrés Sanchez e o conselheiro André “Negão” — candidato à presidência da chapa de Duilio e Andrés para as eleições deste ano.

Investigação no Corinthians

O inquérito vai investigar se os suspeitos utilizaram recursos financeiros do Corinthians para fins particulares e se compartilharam informações confidenciais de maneira ilegal. O conselheiro Manoel Ramos Evangelista, conhecido como “Mané da Carne” e o empresário Fernando Garcia também foram citados.

As investigações serão conduzidas pela Divisão de Investigações sobre Crimes contra a Administração, Combate à Corrupção e Lavagem ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores. Vale ressaltar que o Timão acatou a abertura do inquérito.

O clube divulgou uma nota sobre o assunto:

Pessoas inescrupulosas novamente se utilizam do anonimato para tentar, caluniosamente, envolver o clube e terceiros em investigações. Há pouco tempo também assim agiram de forma similar, mas, como só poderia ser, essa apócrifa denúncia, sem amparo, foi sumariamente arquivada. Agora, por ser mera repetição e diante da absoluta falta de justa causa, novamente também será arquivada. Estamos, porém, solicitando investigação policial para tentar descobrir quem fez a denúncia caluniosa e falsa comunicação de crime e quais são seus reais motivos, justamente para que seja(m) correta e devidamente, responsabilizado(s).

Por fim, o advogado de Andrés Sanchez, João de Oliveira, declarou que o inquérito é uma manobra política, uma vez que ele foi deflagrado próximo às eleições presidenciais do clube. “É um fato totalmente político. É alguém usando o aparato do Estado para fazer política. É uma denúncia anônima, apócrifa, não tem elementos. Vamos entrar com um habeas corpus pedindo o trancamento da ação”, disse.